quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Voltei a falhar


Voltei a falhar novamente no momento em que te escrevi
Não peço mais para aguentar, apenas para sair deste lugar


Contam-se pelos dedos
As minhas tentativas falhadas
Ninguém disse que eram fáceis
Apenas precisam de ser ultrapassadas

Onde tas tu?
Não estas onde sempre tiveste
Não passo dum velho
Duma figura rupestre

Podia ser cego, surdo
E até mesmo mudo
Podia viver sem ruído
E permanecer naquele escuro

A dor é relativa
Ninguém sabe o significado dela
Queixam-se da vida
Mesmo sem dando valor a ela

Perdi mais do que ganhei
Odiei mais do que amei
Tive menos
Do que desejei

Não sou feliz
Já soube o que era a felicidade
Deixei-a fugir
Contra a minha vontade

Agora procuro-te
Naquele enorme labirinto sem fim
Esperando que um dia
Ela volte para mim

Vive, erra
Aprende a errar
Não serás ninguém
Sem pelo menos 1x fracassar

Perdoa-a e aprender a perdoar
Não vives sozinho
Este é o nosso mundo
O nosso lugar

Não escrevo para me desculpar
Não vivo para me perdoar
Vivo ate ao dia
Em que não tiver mais nada em que acreditar

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ultimo poema



Como o titulo diz, este é o meu utlimo poema
Fiz hoje um esboço de um possivel mas recusei-me a continuar

Motivos: Motivos pessoais e nao me sinto mais com capacidade


Agradeço a quem me apoiou, ajudou e segui-o o que escrevi-a
Talvez ainda volte, quem sabe

Precisava destas rimas
Para conseguir viver
Precisava de ti
Mesmo quando estava a desfalecer

Gravei pedaços de mim
Em pequenas folhas de papel
Pequenas, rimas que iam construindo
Um Luís Miguel

Mesmo que perdesse
Toda a gente deste mundo
Mesmo assim não me sentia sozinho
Pois tinha te a cada segundo

Tive orgulho em te ter criado
De te ter escrito
De te ter embelezado

Aos meus olhos eu vivi-a
Aos meus olhos eu brilhava
Mesmo que estivesse sozinho
Mesmo assim eu me safava

Agora abdico desses sonhos
E meras fantasias abstractas
Não preciso mais de ti
Já não serves para mais nada

Não passas-te dum capricho
Dum sonho ridículo e agarotado
Já não és ninguém
Faço parte do meu passado

As tuas rimas já não me dão forças, “tu” já não me das forças
Já não fazes me sentir, que foste uma das razoes do meu viver
Não passas dumas folhas, as quais já não quero saber

Odeio-te por me sentir ridículo
Por me ter estupidamente criado
Não preciso mais de ti
És e serás parte do meu PASSADO

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pouco ou nada sobre ti


Com o tempo o meu coracao vai parando
A minha pele secando
Quanto á dor? Essa lentamente me consume


Sei pouco
Ou quase nada sobre ti
Mas sei o suficiente
Para te querer, ao pé de mim

Fica
Eu peco-te, para ficar
Fica comigo
Ate o pesadelo passar

Abraça-me
E dá-me a tua mão
Fazes-me feliz
E não preciso de uma explicação

Sê o meu livro
Sê o meu diário
Faz parte da minha vida
E fica do meu lado