quarta-feira, 16 de outubro de 2013

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10 Meses depois, volto ao activo
Sabe bem puder voltar a escrever de novo
Aos poucos as coisas compõem-se e isso é bom


Dizem que a vida, são dois dias
Isso pela norma, todos sabemos
Mas só depende de nós
Se queremos que eles sejam, grandes ou pequenos

Se queremos passa-los sozinho
Ou então bem acompanhados
Depende da companhia
Do lugar e do meu estado

Depende se sorrio para o mundo
E também se o mundo, sorri para mim
Se ambos estamos na mesma sintonia
Sintonia essa, com início, meio e sem fim

Se já conquistámos tudo
Ou se ainda temos uma aventura por realizar
Levanta-te, cabeça erguida
                          Há uma página por acabar                         

Todos temos um motivo
Uma certa e estupida, razão de viver
Dependendo apenas de ti
O trilho e o caminho que queres escrever
  
Já tive dias maus
Dias que pareceram meses
E meses que pareciam não ter fim
Enquanto aquele peso
Continuava bem dentro de mim

Já quis meter um fim
Acabar com o espaço para dar um simples ponto final
Acabar com tudo o que eu achava, que estava mal

Olha que te posso mais contar?
Que talvez ainda esteja aqui para me endireitar
Não sou prova viva de nada, muito menos o quero ser
Apenas fui alguém que bateu no fundo
E teve que se mexer

Cresci, custou-me mas tive que o fazer
Homem que é homem
Não tem idade para aprender

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Auto-Retrato



No meio de tudo ele pergunta-me
- Do que que te adianta mudar?
E eu respondi-lhe
- Há muito que deixei de tentar 

Pergunta-me onde esta o correcto
E certamente eu irei-te indicar o errado
Pergunta-me o que me faz feliz
E eu talvez diga que é ao teu lado

Talvez te diga se mudei
Ou se alguma vez pensei se quer em mudar
Não importa se compreendas
Pois não estou disposto a tentar

Podia ser melhor
Podia voltar a ser aquilo que sempre quis
Mas como todas as historias
Existem principios, meios e fins

Não mudo por ninguem
Pois hoje em dia 
Ninguem se dá ao trabalho de mudar
Só iria ser burro, se o quissese tentar

Não me lamtento do que fiz
Arrependo-me sim por quem o fiz
Por quem nem valia a pena me chatear
E foi por quem mais andei a matutar

Não importa se sou seco
E se até sou frio a falar
Cheguei a conclusão, que nem me devo preocupar

Quem me conhece sabe porque mudei
E pela logica deveria saber
Porque que não consigo mudar
Mas tudo bem, nem vale a pena me chatear

Vejo no meu passado 
Um abre olhos
O tal abre olhos que me impede de mudar
Portanto se caminhas, caminhas comigo
Se não escusas de me acompanhar

sábado, 20 de outubro de 2012

Pois um fim, nunca é um final


6 Meses depois decidi voltar a escrever
Sinto-me pronto a continuar, devagar mas vou continuar com o blog
Obrigado a quem sempre me apoiou e a quem pudera vir a faze-lo

Talvez um dia volte para ti
Talvez um dia eu lute por nós
Pelos nossos sorrisos
Pelos nossos momentos a sós

Talvez um dia eu te diga
“Não te preocupes, pois esta tudo bem”
Que consiga voltar a confiar em alguém
Em vez de ficar há quem

Talvez um dia deixe os meus porquês
E concentre-me apenas em ser feliz
Talvez um dia, tudo volte
A ser o que eu sempre quis

Puder abraçar-te
Puder amar-te
Puder ser aquilo que tu tanto orgulho moldas-te

Puder sentir-me útil
Puder sentir-me feliz
Puder ter de novo forças
Para ir até ao fim

Pois um fim, nunca é um final
É apenas um princípio aldrabado
Pois o que é teu, por mais tempo que demore
Acabará sempre ao teu lado

terça-feira, 17 de julho de 2012

Ultimas oportunidades



È nos momentos de aperto
Onde não devia existir, esse tal desespero


Todos temos chance
Todos temos uma oportunidade
Para fazer algo melhor
Algo que realmente seja verdade

Algo puro
Num mundo tão obscuro
Onde a verdade
É como um simples tiro no escuro

Quantas pessoas, ao longo da tua vida ignoras-te?
Quantas pessoas é que tu
Simplesmente deixas-te?

Num jogo de manipulados
Hoje em dia não passamos de peões
Há espera de sermos controlados

Como simples bonecos
De papel ou de farrapos
Enquanto caímos na cantiga
A pensar que somos amados

Olha-me nos olhos
Apenas só uma última vez
E vê aquilo que fizeste
Enquanto mais ninguém fez

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Carolina Frias ♥



Sinto a tua falta quando te tenho, quando não te tenho e de quando te desejo ter"

Portas e mais portas
Tantos becos sem saída
Parece uma missão quase perdida

Não fechei as portas ao meu passado
Aprendi a viver, aprendi a perdoar
Ninguém nasce perfeito
E algum dia todos temos que errar

Ter-vos perdido não me fez melhor
Não me fez pior
Apenas me fez aperceber da realidade
Aprender a ver a vida com outros olhos
Com outra vontade

Já tu? Deste-me tudo aquilo que precisava
Alegria e sinceridade
Ter alguém que se preocupa-se comigo de verdade

Ter alguém que chora, se tiver de chorar
Alguém que se esforça por mim
Se o tiver que demonstrar

Alguém que me diz um amo-te sincero
Sem uma ponta de maldade
Aquela paz, que há muito já não fazia parte

Obrigado pelos teus concelhos
Obrigado por todos os momentos, até agora partilhados
Pois quando deseja-mos realmente alguém
Essa pessoa não desaparece aos bocados

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Satellite Heart



So pretty, so smart
Such a waste of a young heart



Um abraço pequeno
Um abraço desajeitado
Mesmo assim um abraço
Que me deixava com um sorriso rasgado

Um poema escrito
Um texto enorme por fazer
Tantas palavras por dizer
E apenas um sentimento para descrever

Saudade, perdição
Sentimentos tão loucos
Para um só coração

Rir pelo que me fazia bem
Chorar pelo que me fazia mal
Amar tanto no bem como no mal

Sonho tolo
Pela realidade há muito abafado
Sentimentos de uma criança
Já assim há muito considerado

Escolhias-me pelo que eu era
Tanto pelo certo
Como pelo errado
Coisas pequenas que animavam o meu estado
O meu riso, estranho e atrasado
Aquele riso que só eu tinha
Quando te tinha ao meu lado

Minha teimosia é o meu erro
O meu orgulho, esse sempre foi o meu pecado
Como viver no presente
Sonhado com um passado

Que se passa contigo?
És tão estranho, tão desajeitado
Parece que o tempo passou por mim
Sem eu nunca ter reparado

4 Meses sem escrever
4 Longos meses desesperados
Parece que aos poucos
Vou me encontrando aos bocados

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Many Things


Paz e harmonia
Saude e felicidade
Todos a queremos
Mas ninguem a tem a 100% não é verdade?


Um passo tão perto
Mas ao mesmo tempo
Estupidamente tão atrasado
Como se tivesse a minha vida de pés atados

Sorrisos lançados
Como balas perdidas
Enquanto equasinavamos
Longos momentos das nossas vidas

Sinceridade dei-ta
Honestidade penso que tambem
É pena não correu bem

Traços e mais traços
Rabiscos gigantemente riscados
Olha em que deu, olha em que estado

Respira e pensa
Que estou ao teu lado
Como se fosse um sono profundo
Do qual nunca me senti verdadeiramente acordado

Ri, chora
Corre, mas ao mesmo tempo pára
Que vida tão curta, tão parva

Longe ou perto eu olho
Eu me preocupo
Eu observo e vou observando
Com quem me preocupo, com quem amo

Perto ou distante
Lembra-te de mim como era
E não do que o tempo me foi tornando
Um boneco numa estante

Lembra-te de tudo
Tudo que para muitos não significaria nada
Pois o que lá estava, isso
Só a nos nos interesava