domingo, 19 de junho de 2011

Deixa partir



Ainda te lembras onde tudo realmente começou?
Ainda te lembras onde tudo realmente acabou?

Obrigado Ana Costa pelos:

- Momentos
- Pelas manhas, tardes e as poucas noites
- Pelos passeios a pé, de metro, de autocarro ou até mesmo de carro
- Pela ajuda, pelo apoio incondicional que me foste dando
- Pela tua presença sempre que precisei
- Por me teres mudado, por me teres melhorado
- Por mais que eu tento mudar, nao consigo apagar o "eu" que sou hoje
- Obrigado pelo teu amor, pela tua confidencia
- Obrigado por teres sido tudo em 2 anos
- Obrigado por teres sido o MELHOR, e o pior de mim
- Obrigado por teres estado comigo até ao FIM

Obrigado por tudo
Obrigado por nada
Obrigado pelo teu amor
Obrigado pela tua mágoa

Obrigado pelas tardes
Obrigado pelas manhas
Obrigado pelos momentos
Sabes? Sentia-me bem

Obrigado por cada lágrima
E tambem por cada sorrisso
Obrigado por ter tido sempre
O teu ombro amigo

Sem ti nada é a mesma coisa
Mas sem ti espero um dia vir a ser melhor
Será que daqui a uns bons anos
Ainda nos lembrare-mos de nós?

A unica coisa que sinto e sei
E que contigo já não devo contar
Vamos seguir em frente
E para cada lado nos voltar

Foste outros tempos o meu pilar
O meu porto de abrigo
Eras tudo quem eu queria
E acima de tudo gostava de ser teu amigo

Sente odio á vontade
Odeia-me até não teres mais forças para odiar
Mas um dia eu sei
Que de mim podes vir a precisar

domingo, 12 de junho de 2011

Caminhos



Laços cortados, algum dia teria que acontecer não é verdade?

Deixa partir
Deixa passar
Quem já não te quer
Nunca irá voltar

Deixa de suspirar
Deixa-te de lamentar
Passado é passado
E isso ja ninguem te o pode tirar

Aprende a guardar
Aprende a esperar
Aprende a ver
Quando é preciso abdicar

Quando é hora de partir
E de seguir em frente
Pois neste mundo
Existe muita gente

É hora de pousar
É hora de recarregar
Enquanto sonho um dia voltar

É momento de escolher
O que está certo, do que é errado
Do que preciso e do que me passa ao lado

Olha-me nos olhos
E verás como estou diferente
Pois estes olhos, não são
Os que a uns anos conheces-te

O meu corpo com os meses
Foi sendo alterado
Enquanto os meus caprichos
Deixaram-me neste estado

Não me arrependo de estar assim
Muito menos me arrependo no que me tornei
Pois voltei novamente a ser eu
E sinceramente? Até me sinto quase bem


sábado, 11 de junho de 2011

Portas abertas



Não amo nem odeio o meu passado, apenas limitei-me a viver ao seu lado

Seria injusto
Se esquece-se o meu passado
E tudo o que nele
Esta retratado

Seria injusto esquecer-te
Esquecer tudo o que contigo aprendi
Esquecer aquilo que contigo apenas vivi

Esquecer o teu olhar
Esquecer a tua voz
Esquecer aqueles lugares
Tao dependentes de nós

Era injusto olhar e
Não sentir rigorosamente nada
Seria injusto passar por ti
Como não tivesses sido nada

Aos poucos até te podes ir apagando
Mas aqueles lugares, aquelas datas
Vão te sempre alimentando

Meu triunfo partido
Minha memória não apagada
Em tempos fui a tua vida
E agora não sou nada
Minha confidente
A quem dei sorrisos e tristezas
Juntos superámos barreiras invirrentas

Não deixas-te de ser importante
Apenas deixer de girar há tua volta
Como se fosse um passaro
Que abandonou a sua toca

O olhar inocente continua
Perdido no meio deste gelo insolente
Enquanto o meu sorriso continua
Há espera que tu entres

Foste uma obra inacabada
Como um poema com ainda muito por escrever
Foste como um dia de inverno
Ao qual estupidamente nunca consegui esquecer

domingo, 5 de junho de 2011

Nova vida, novo rumo

"Odio, Rancor, Raiva tudo o que seja negativo
Já esta arrumado num cantinho
Hoje começa uma vida que nunca tive, que nunca me soubes-te dar
Uma vida com sorrisos, ao qual nunca vou abdicar"

Há muito que os meus olhos
Se encontravam fechados
Enquanto o rancor
Reinava por esses lados

Odiava, detestava
Tudo o que tinha na minha vida
Até mesmo quem amava

Não sorria, não falava
Apenas aquele odio
Me aconchegava

O meu olhar era frio
Sem dor nem piedade
Tinha o odio e achava-me feliz de verdade

Afinal sempre estive errado
O odio nunca foi a minha salvação
Apenas um caminho mais fácil
Para guardar a minha frustração

Tomei a decisão no dia
Em que estupidamente me matas-te
No dia em que a indiferença se dividiu, ás metades

A verdade é que não preciso de ti
Arrisco-me a dizer que nunca precisei
Foste apenas alguem que amei
E que até me fez bem

As facadas nas costas?
Esqueci-as, deixei de te odiar
Acho que andar bem
É a melhor forma para te calar

O tal olhar vazio
Agora esta bem vivo e com cor
Até te digo, já sorrio com todo o esplendor

Tirei-te um peso dos ombros
Tirei todas aquelas desilusões
Bastou-me tirar-te da cabeça
E a muito apagar as frustrações

Se sabes alguma coisa sobre mim?
Acredita que nem sabes metade
Pois sinto-me e acredito
Que contigo nada foi verdade

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A mudança



Olha nos meus olhos agora e vê se vez alguma coisa do passado

Cai tão fundo, cai ao ponto
De não ter nada, de não ser nada
Enquanto me faltava a luz
Para me aperceber do que me faltava

Do que me restava
Do pouco que ainda tinha
Mesmo achando que nao era nada

Toda a minha vida tranquei-me no escuro
Vive no escuro, alimentei-me do escuro
Cheguei a um ponto da minha vida
Em que já não sou mais burro

Onde viram erros
Eu agora vejo esperança
Onde viram tempestadas
Agora vejo a bonança

Não mudei por ninguem
Não mudei por me magoarem
Acho que mudei mais para me encontrarem

As lágrimas deram lugar a sorrisos rasgados
Enquanto o odio, esse custa
Mas passa aos bocados

Aprendi que sorrir é bom
Que termos amigos é a melhor coisa do mundo
Mesmo que sejam poucos
Valem apena cada segundo

Que rir é saudavel
Que não valia mais apena
Andar num estado lastimável

Acima de tudo aprendi a recomeçar
Aprendi a tentar não odiar
Pois algum dia, eu iria mudar