segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E é o limite



Acho que aos poucos cheguei ao limite da minha vida

Se acreditava nos sonhos?
Sim, acreditava
Mas com o tempo, deixei de acreditar
Com o tempo, deixei-me levar

Deixei de ver, de acreditar
Deixei de ter esperança
Em que um dia, iria voltar

O vento, é apenas o vento
Quente ou frio, é me igual
Desde que não me afecte, não tem mal

Lembro-me dos sabores
Lembro-me de ter paladar
Agora só sinto, as minhas pernas
A cair, a cambalear

Lembro-me de cair
E já não ter força
Para me levantar
Lembro-me de tentar
E mesmo assim não dar

A esperança aos poucos
Foi perdendo para a realidade
Acreditarias numa coisa
Mesmo sabendo que não é verdade?

Darias valor a uma farsa?
A uma graça?
Algo que não te fizesse feliz
Que te deixasse numa desgraça?

Acreditavas nisso?
Tinhas esperanças nisso?
É como se a tua ficasse presa, bloqueada
E tu nela, serias nada
Pura e simplesmente, nada

Se acreditava, que a esperança vinha
Então tive todo este tempo enganado
Pois a esperança não vem, de nenhum lado

Cai no erro, onde muitos caíram
Que foi em aprender, a sonhar
Agora permaneço nesta praia
Á espera de um dia, ver os meus sonhos voltar

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dia 2

Tento não desistir, tento ainda fugir da realidade, tento nao desistir, nao falhar, viver sem ti não é a mesmo coisa, é mais monotomo, mais sem cor.

Tu davas-me cor, davas-me alegria, davas-me calma, davas-me tudo.

Tive a vida que nunca tive, que nunca pensei vir a ter, agora custa eu te querer e ja nao conseguir ver.

O dia foi duro, chorei, pensei, chorei voltei a pensar, olhava para o telemovel, vi-a as tuas fotos, suspirava enquanto me lamentava, é tão duro nao te ter.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dia 1

Acordo ás 4h da manha e choro, olho para o telemovel e vejo que não tinha la nada, nada teu, simplesmente nada, choro ainda mais. Penso em tudo, no bom e no mau, e mesmo assim choro.

Estou desde as 4h da manha a espera de uma noticia tua qualquer coisa teu, é uma dor tao grande no peito, tento dormir e mesmo assim continuo a não conseguir, já não consigo dormir, mesmo que quisese o meu estomago doi como tudo, ya eu sei a culpa e minha disso.

Mesmo que eu queira eu não consigo deixar de ter esta dor no peito esta necessidade, esta preocupação, preciso de ti como nunca precisei de outra pessoa em toda a minha vida, amo-te como nunca amei outra pessoa na minha vida, preciso de ti, aqui do meu lado, preciso de ti para continuar a puder ser feliz, como só tu me ensinas-te a ser.

Tenho orgulho em ti

domingo, 14 de novembro de 2010

È o fim?


Sinceramente? Ainda acredito que possamos ficar juntos

Por mais que me peças, não consigo, por mais que peça a mim mesmo, continuo a não conseguir. Não consigo estar bem, não consigo sentir-me feliz, sinto pouco ou quase nada sinceramente, sinto o medo, a saudade, aquela alegria ao ver-te e aquele aperto no peito ao partir, pois não sei se voltarei a ver-te, se voltarei a abraçar-te, é como se tivesse receio que aquela vez fosse a última.

Dói tanto ver-te a ir embora, como se fosses desaparecendo e eu pura simplesmente não me mexesse, como se alguém me agarrasse, como se tentasse gritar por ti, e o que saia eram guinchos, sons impossíveis de perceberes, de tanta coisa que possa ter acontecido na minha vida até agora, a que mais me orgulho foi quando te conheci, quando te vi pela primeira vez mesmo que tenha sido por uma webcam fiquei fascinado, fiquei vidrado, fiquei agarrado a ti, quando estivemos juntos a primeira vez, quando me ligas-te no dia do Alive, quanto tínhamos medo e estávamos lá sempre um para o outro a tentar que esse medo passa-se, o desejar que as 8:19h chegasse rapidamente para ver o comboio a ir para ai, para eu ir a correr para os teus braços, dos longos passeios, das brincadeiras, de quando fazia disparates e rias-te a olhar para mim.

Dos almoços, de tentar-mos fazer o almoço em casa da minha tia, o dia em que fizemos um ano, o quanto vi-me aflito para improvisar um bolo de anos para te levar no dia seguinte, os abraços, os beijos, os olhares, lembro-me disso com tanta alegria mas ao mesmo tempo com tristeza, com saudade. Lembras-te do dia da visita de estudo? Adormeces-te no meu peito enquanto eu dava-te a mão e ficava a ver-te dormir, de teres-me abraçado e começado a chorar por não ter dado para passar-mos a noite juntos como queríamos. Provamos a tanta gente que a distância não era problema, que não éramos um passatempo, que estávamos juntos, unidos mesmo quando toda a gente dizia o contrario.

Viver sem ti não é o mesmo, ir ai não é mesmo, sair na estacão e ver que foi ali que nos vimos a primeira vez, que nos abraçamos, dói tanto mas tanto, ver os Aliados e saber que era ali que te apanhava as vezes, que te deixava, que passeávamos por lá, dói tanto, como se tivesses desaparecido deste mundo e vivesses por aquelas ruas, dói mas ao mesmo tempo é bom, foi tudo real, tão real, podia ter pedido tudo, podia ter ficado sem casa, sem nada, não me importava tinha-te a ti, podias pensar mas eu sou pouco, mesmo que fosse pouco era o suficiente para estar bem, para me sentir bem, eu fiz tantas coisas más, tentava fazer duas coisas boas, mas se fosse preciso fazia duas coisas más, ou uma boa e uma má, eu sei disso eu sei tão bem disso, se pudesse voltar atrás tinha me calado quando disse coisas más, tinha sido uma melhor pessoa, um melhor namorado.

Arrependo-me tanto da porcaria que te fiz por ser um estúpido, o meu dever deveria ser proteger-te e fazer-te feliz, mesmo que tenha te protegido o mais que consegui, errei, e sinceramente? Não me perdoou-o por isso. Sinto tanto a tua falta, este aperto é tão grande, como se fosse aumentando de dia para dia. Eu amo-te, as vezes pode não parecer mas amo-te, amo-te mais que tudo na minha vida, acho que nem em 19 anos chorei tanto como tenho chorado, já não me lembrava da sensação de ter perdido alguém que era importante para mim, de me sentir sozinho, de me sentir ninguém.

Não consigo deixar-te ir embora, chama-me estúpido ou masoquista não me importo, se quiseres bater-me, bate, se quiseres ofender-me, por favor faz. Não me mexo um milímetro que seja enquanto o fazes, podes ter duvidas em relação se vou mudar, se vou ganhar juízo, mas sim estou a conseguir aos poucos e poucos e vou continuar empenhado nisso, não te vou deixar ir embora, ainda sinto que ficou tanto por fazer, que ainda temos tanto para contar juntos, estarei dia e noite para ti como sempre estive, a espera duma chamada ou duma mensagem caso te sintas triste ou não consigas dormir, que desabafes comigo, que contes os teus problemas, vou estar sempre do teu lado, mesmo que não seja aqui e seja em outro lugar, pois posso ter falhado em algumas promessas mas vou continuar a tomar conta de ti, e a proteger-te de tudo, sinto-me tão protector em relação a ti, como se fosses o meu maior tesouro e tivesse medo que me tentassem rouba-lo de mim.

Foste, és e dificilmente deixarás de ser a minha vida, a pessoa a quem mais confiei, a pessoa que mais amei, e a pessoa que mais admirei mesmo podendo não parecer, admiro-te por tudo o que vives-te ate agora, pelo que sofres-te e mesmo assim estás aqui, como eu te disse ontem serás sempre a minha pita, a minha menina. Estarei sempre ao teu lado, directa ou indirectamente, obrigado por tudo mesmo, desculpe ter errado e as vezes parecer que não te dava o valor suficiente, desculpa.

Serei sempre o teu Luís, por mais anos que passem, acredita serás sempre a minha menina linda que me deixava e deixa com aquele brilho nos olhos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A mesma intensidade, o mesmo brilho, o mesmo sentimento


Amo-te como se hoje fosse o primeiro dia, da mesma forma, da mesma maneira

Não sou nada
Nem nunca fui ninguém
Apenas precisava de ti
Para me sentir bem

Podia não parecer
Mas sentia-me completo
Sentia necessidade de te ter comigo
De te ter por perto

Não sou perfeito
Não sou limitado
Tento ser uma nova pessoa
E apagar o fantasma do meu passado

O sentimento é o mesmo
Independentemente do tempo passado
Preciso de ti
Preciso de te ter ao meu lado

Não me importo de cair
Não me importo de esperar
Por ti luto até ao fim
Até não ter mais nada em que acreditar

Talvez não tenha sido
Um perfeito namorado
Sou uma desilusão
Tenho vergonha do que te fiz no passado

Não sou novo
Apenas estou melhorado
Quero ser uma nova pessoa
E viver a teu lado

Não perdi a esperança
Por mais lágrimas que caiam no chão
Acredita que te amo
Do fundo do meu coração

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Obrigado por tudo



Não te obrigo a ficar, mais uma vez OBRIGADO
Quanto a mim? Quanto a mim é isto que agora me faz ficar

Sento-me e recordo
Tudo o que a gente passou
Desde o primeiro dia
Ate ao dia em que acabou

Ainda sinto a ansiedade daquele dia
Da viagem que parecia longa, e sem fim
De contar as estações que faltavam
Para te ter ao pé de mim

Foi bom
Foi bonito
Fez-me me sentir especial
Um doce, um menino

Não enterro o que foi nosso
Porque simplesmente não consigo enterra-lo
Prefiro recorda-lo
Mesmo sabendo que vai doer um bocado

Ainda guardo as tuas coisas
A roupa, o creme
Como se o tempo, por ali não tivesse passado
Podem passar anos, mas vão continuar a estar ali guardados

Não sou correcto, não sou perfeito
Pois tudo o que é bom, infelizmente tem um fim
É pena, pois apesar de tudo
Continuo a precisar de ti

Não quero mudar, não quero melhorar
Quero ser o mesmo
Para um dia quem sabe
Podermos recordar

Mesmo que me custe, eu tenho que te deixar partir
Tenciono olhar para ti e não chorar
Dar-te um pequeno sorriso
E agradecer-te por ter aprendido a amar