domingo, 12 de dezembro de 2010

Um dia talvez percebas



E mais uma vez caminho sozinho

Aprendi a amar
Aprendi a errar
Aprendi tanta coisa
Difícil de explicar

Aprendi a cair
Aprendi o que é falhar
Aprendi o que é já não ter nada
Em que me apoiar

Sei que sempre estive sozinho
Nenhum sorriso
Nenhum carinho

Aprendi a viver
Por ti criticado
É pena sentir-me isto
Sentir-me um fardo

Como se fosse um problema
Que na tua vida, por ali a atrapalhava
Não te preocupes
Já não sou um problema
Já não sou mais nada

Já não sou a tua desgraça
Muito menos a tua tristeza
Como dizes sou passado
E é isso que agora me sustenta

Amar? Não é errado
É sim tentarmos ser o presente
Quando nos enfiaram sempre
No passado

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010



A doença não me matou, eu é que me matei a mim mesmo

Choro?
E de que me vale chorar?
Não é por 1000 lágrimas
Que irás voltar

Grito?
Tudo o que tiver a gritar
Ate a minha garganta não aguente
E o meu coração parar

Vivo?
Deixei de viver
Em que dia?
No dia em que deixei de te ter

O que sou?
Pouco ou nada
Fiquei transparente
Como a água

Não vou arranjar desculpas
Por ter falhado
Falhado será sempre falhado
Não importa o lugar
Ou até mesmo o seu estado

Guardo?
Alegria e tristezas
Derrotas e vitorias
No momento de cair
Espero cair em glória

Não espero que te recordes de mim
Com um sorriso na cara
Não, espero que te recordes de mim
Como uma pessoa mais clara

Menos escura
Mais transparente
Espero que te recordes de mim
Não como uma besta
Mas como gente

Espero que se te lembrares
Ao menos sorrias
Pois foi ao teu lado
Que tive os meus melhores dias

Não choro, ou pelo menos vou tentar não chorar
Vou esperar e esperar
Mas já falta só pouco
Para “Deus” me levar

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E é o limite



Acho que aos poucos cheguei ao limite da minha vida

Se acreditava nos sonhos?
Sim, acreditava
Mas com o tempo, deixei de acreditar
Com o tempo, deixei-me levar

Deixei de ver, de acreditar
Deixei de ter esperança
Em que um dia, iria voltar

O vento, é apenas o vento
Quente ou frio, é me igual
Desde que não me afecte, não tem mal

Lembro-me dos sabores
Lembro-me de ter paladar
Agora só sinto, as minhas pernas
A cair, a cambalear

Lembro-me de cair
E já não ter força
Para me levantar
Lembro-me de tentar
E mesmo assim não dar

A esperança aos poucos
Foi perdendo para a realidade
Acreditarias numa coisa
Mesmo sabendo que não é verdade?

Darias valor a uma farsa?
A uma graça?
Algo que não te fizesse feliz
Que te deixasse numa desgraça?

Acreditavas nisso?
Tinhas esperanças nisso?
É como se a tua ficasse presa, bloqueada
E tu nela, serias nada
Pura e simplesmente, nada

Se acreditava, que a esperança vinha
Então tive todo este tempo enganado
Pois a esperança não vem, de nenhum lado

Cai no erro, onde muitos caíram
Que foi em aprender, a sonhar
Agora permaneço nesta praia
Á espera de um dia, ver os meus sonhos voltar

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dia 2

Tento não desistir, tento ainda fugir da realidade, tento nao desistir, nao falhar, viver sem ti não é a mesmo coisa, é mais monotomo, mais sem cor.

Tu davas-me cor, davas-me alegria, davas-me calma, davas-me tudo.

Tive a vida que nunca tive, que nunca pensei vir a ter, agora custa eu te querer e ja nao conseguir ver.

O dia foi duro, chorei, pensei, chorei voltei a pensar, olhava para o telemovel, vi-a as tuas fotos, suspirava enquanto me lamentava, é tão duro nao te ter.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dia 1

Acordo ás 4h da manha e choro, olho para o telemovel e vejo que não tinha la nada, nada teu, simplesmente nada, choro ainda mais. Penso em tudo, no bom e no mau, e mesmo assim choro.

Estou desde as 4h da manha a espera de uma noticia tua qualquer coisa teu, é uma dor tao grande no peito, tento dormir e mesmo assim continuo a não conseguir, já não consigo dormir, mesmo que quisese o meu estomago doi como tudo, ya eu sei a culpa e minha disso.

Mesmo que eu queira eu não consigo deixar de ter esta dor no peito esta necessidade, esta preocupação, preciso de ti como nunca precisei de outra pessoa em toda a minha vida, amo-te como nunca amei outra pessoa na minha vida, preciso de ti, aqui do meu lado, preciso de ti para continuar a puder ser feliz, como só tu me ensinas-te a ser.

Tenho orgulho em ti

domingo, 14 de novembro de 2010

È o fim?


Sinceramente? Ainda acredito que possamos ficar juntos

Por mais que me peças, não consigo, por mais que peça a mim mesmo, continuo a não conseguir. Não consigo estar bem, não consigo sentir-me feliz, sinto pouco ou quase nada sinceramente, sinto o medo, a saudade, aquela alegria ao ver-te e aquele aperto no peito ao partir, pois não sei se voltarei a ver-te, se voltarei a abraçar-te, é como se tivesse receio que aquela vez fosse a última.

Dói tanto ver-te a ir embora, como se fosses desaparecendo e eu pura simplesmente não me mexesse, como se alguém me agarrasse, como se tentasse gritar por ti, e o que saia eram guinchos, sons impossíveis de perceberes, de tanta coisa que possa ter acontecido na minha vida até agora, a que mais me orgulho foi quando te conheci, quando te vi pela primeira vez mesmo que tenha sido por uma webcam fiquei fascinado, fiquei vidrado, fiquei agarrado a ti, quando estivemos juntos a primeira vez, quando me ligas-te no dia do Alive, quanto tínhamos medo e estávamos lá sempre um para o outro a tentar que esse medo passa-se, o desejar que as 8:19h chegasse rapidamente para ver o comboio a ir para ai, para eu ir a correr para os teus braços, dos longos passeios, das brincadeiras, de quando fazia disparates e rias-te a olhar para mim.

Dos almoços, de tentar-mos fazer o almoço em casa da minha tia, o dia em que fizemos um ano, o quanto vi-me aflito para improvisar um bolo de anos para te levar no dia seguinte, os abraços, os beijos, os olhares, lembro-me disso com tanta alegria mas ao mesmo tempo com tristeza, com saudade. Lembras-te do dia da visita de estudo? Adormeces-te no meu peito enquanto eu dava-te a mão e ficava a ver-te dormir, de teres-me abraçado e começado a chorar por não ter dado para passar-mos a noite juntos como queríamos. Provamos a tanta gente que a distância não era problema, que não éramos um passatempo, que estávamos juntos, unidos mesmo quando toda a gente dizia o contrario.

Viver sem ti não é o mesmo, ir ai não é mesmo, sair na estacão e ver que foi ali que nos vimos a primeira vez, que nos abraçamos, dói tanto mas tanto, ver os Aliados e saber que era ali que te apanhava as vezes, que te deixava, que passeávamos por lá, dói tanto, como se tivesses desaparecido deste mundo e vivesses por aquelas ruas, dói mas ao mesmo tempo é bom, foi tudo real, tão real, podia ter pedido tudo, podia ter ficado sem casa, sem nada, não me importava tinha-te a ti, podias pensar mas eu sou pouco, mesmo que fosse pouco era o suficiente para estar bem, para me sentir bem, eu fiz tantas coisas más, tentava fazer duas coisas boas, mas se fosse preciso fazia duas coisas más, ou uma boa e uma má, eu sei disso eu sei tão bem disso, se pudesse voltar atrás tinha me calado quando disse coisas más, tinha sido uma melhor pessoa, um melhor namorado.

Arrependo-me tanto da porcaria que te fiz por ser um estúpido, o meu dever deveria ser proteger-te e fazer-te feliz, mesmo que tenha te protegido o mais que consegui, errei, e sinceramente? Não me perdoou-o por isso. Sinto tanto a tua falta, este aperto é tão grande, como se fosse aumentando de dia para dia. Eu amo-te, as vezes pode não parecer mas amo-te, amo-te mais que tudo na minha vida, acho que nem em 19 anos chorei tanto como tenho chorado, já não me lembrava da sensação de ter perdido alguém que era importante para mim, de me sentir sozinho, de me sentir ninguém.

Não consigo deixar-te ir embora, chama-me estúpido ou masoquista não me importo, se quiseres bater-me, bate, se quiseres ofender-me, por favor faz. Não me mexo um milímetro que seja enquanto o fazes, podes ter duvidas em relação se vou mudar, se vou ganhar juízo, mas sim estou a conseguir aos poucos e poucos e vou continuar empenhado nisso, não te vou deixar ir embora, ainda sinto que ficou tanto por fazer, que ainda temos tanto para contar juntos, estarei dia e noite para ti como sempre estive, a espera duma chamada ou duma mensagem caso te sintas triste ou não consigas dormir, que desabafes comigo, que contes os teus problemas, vou estar sempre do teu lado, mesmo que não seja aqui e seja em outro lugar, pois posso ter falhado em algumas promessas mas vou continuar a tomar conta de ti, e a proteger-te de tudo, sinto-me tão protector em relação a ti, como se fosses o meu maior tesouro e tivesse medo que me tentassem rouba-lo de mim.

Foste, és e dificilmente deixarás de ser a minha vida, a pessoa a quem mais confiei, a pessoa que mais amei, e a pessoa que mais admirei mesmo podendo não parecer, admiro-te por tudo o que vives-te ate agora, pelo que sofres-te e mesmo assim estás aqui, como eu te disse ontem serás sempre a minha pita, a minha menina. Estarei sempre ao teu lado, directa ou indirectamente, obrigado por tudo mesmo, desculpe ter errado e as vezes parecer que não te dava o valor suficiente, desculpa.

Serei sempre o teu Luís, por mais anos que passem, acredita serás sempre a minha menina linda que me deixava e deixa com aquele brilho nos olhos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A mesma intensidade, o mesmo brilho, o mesmo sentimento


Amo-te como se hoje fosse o primeiro dia, da mesma forma, da mesma maneira

Não sou nada
Nem nunca fui ninguém
Apenas precisava de ti
Para me sentir bem

Podia não parecer
Mas sentia-me completo
Sentia necessidade de te ter comigo
De te ter por perto

Não sou perfeito
Não sou limitado
Tento ser uma nova pessoa
E apagar o fantasma do meu passado

O sentimento é o mesmo
Independentemente do tempo passado
Preciso de ti
Preciso de te ter ao meu lado

Não me importo de cair
Não me importo de esperar
Por ti luto até ao fim
Até não ter mais nada em que acreditar

Talvez não tenha sido
Um perfeito namorado
Sou uma desilusão
Tenho vergonha do que te fiz no passado

Não sou novo
Apenas estou melhorado
Quero ser uma nova pessoa
E viver a teu lado

Não perdi a esperança
Por mais lágrimas que caiam no chão
Acredita que te amo
Do fundo do meu coração

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Obrigado por tudo



Não te obrigo a ficar, mais uma vez OBRIGADO
Quanto a mim? Quanto a mim é isto que agora me faz ficar

Sento-me e recordo
Tudo o que a gente passou
Desde o primeiro dia
Ate ao dia em que acabou

Ainda sinto a ansiedade daquele dia
Da viagem que parecia longa, e sem fim
De contar as estações que faltavam
Para te ter ao pé de mim

Foi bom
Foi bonito
Fez-me me sentir especial
Um doce, um menino

Não enterro o que foi nosso
Porque simplesmente não consigo enterra-lo
Prefiro recorda-lo
Mesmo sabendo que vai doer um bocado

Ainda guardo as tuas coisas
A roupa, o creme
Como se o tempo, por ali não tivesse passado
Podem passar anos, mas vão continuar a estar ali guardados

Não sou correcto, não sou perfeito
Pois tudo o que é bom, infelizmente tem um fim
É pena, pois apesar de tudo
Continuo a precisar de ti

Não quero mudar, não quero melhorar
Quero ser o mesmo
Para um dia quem sabe
Podermos recordar

Mesmo que me custe, eu tenho que te deixar partir
Tenciono olhar para ti e não chorar
Dar-te um pequeno sorriso
E agradecer-te por ter aprendido a amar

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Voltei a falhar


Voltei a falhar novamente no momento em que te escrevi
Não peço mais para aguentar, apenas para sair deste lugar


Contam-se pelos dedos
As minhas tentativas falhadas
Ninguém disse que eram fáceis
Apenas precisam de ser ultrapassadas

Onde tas tu?
Não estas onde sempre tiveste
Não passo dum velho
Duma figura rupestre

Podia ser cego, surdo
E até mesmo mudo
Podia viver sem ruído
E permanecer naquele escuro

A dor é relativa
Ninguém sabe o significado dela
Queixam-se da vida
Mesmo sem dando valor a ela

Perdi mais do que ganhei
Odiei mais do que amei
Tive menos
Do que desejei

Não sou feliz
Já soube o que era a felicidade
Deixei-a fugir
Contra a minha vontade

Agora procuro-te
Naquele enorme labirinto sem fim
Esperando que um dia
Ela volte para mim

Vive, erra
Aprende a errar
Não serás ninguém
Sem pelo menos 1x fracassar

Perdoa-a e aprender a perdoar
Não vives sozinho
Este é o nosso mundo
O nosso lugar

Não escrevo para me desculpar
Não vivo para me perdoar
Vivo ate ao dia
Em que não tiver mais nada em que acreditar

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ultimo poema



Como o titulo diz, este é o meu utlimo poema
Fiz hoje um esboço de um possivel mas recusei-me a continuar

Motivos: Motivos pessoais e nao me sinto mais com capacidade


Agradeço a quem me apoiou, ajudou e segui-o o que escrevi-a
Talvez ainda volte, quem sabe

Precisava destas rimas
Para conseguir viver
Precisava de ti
Mesmo quando estava a desfalecer

Gravei pedaços de mim
Em pequenas folhas de papel
Pequenas, rimas que iam construindo
Um Luís Miguel

Mesmo que perdesse
Toda a gente deste mundo
Mesmo assim não me sentia sozinho
Pois tinha te a cada segundo

Tive orgulho em te ter criado
De te ter escrito
De te ter embelezado

Aos meus olhos eu vivi-a
Aos meus olhos eu brilhava
Mesmo que estivesse sozinho
Mesmo assim eu me safava

Agora abdico desses sonhos
E meras fantasias abstractas
Não preciso mais de ti
Já não serves para mais nada

Não passas-te dum capricho
Dum sonho ridículo e agarotado
Já não és ninguém
Faço parte do meu passado

As tuas rimas já não me dão forças, “tu” já não me das forças
Já não fazes me sentir, que foste uma das razoes do meu viver
Não passas dumas folhas, as quais já não quero saber

Odeio-te por me sentir ridículo
Por me ter estupidamente criado
Não preciso mais de ti
És e serás parte do meu PASSADO

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pouco ou nada sobre ti


Com o tempo o meu coracao vai parando
A minha pele secando
Quanto á dor? Essa lentamente me consume


Sei pouco
Ou quase nada sobre ti
Mas sei o suficiente
Para te querer, ao pé de mim

Fica
Eu peco-te, para ficar
Fica comigo
Ate o pesadelo passar

Abraça-me
E dá-me a tua mão
Fazes-me feliz
E não preciso de uma explicação

Sê o meu livro
Sê o meu diário
Faz parte da minha vida
E fica do meu lado

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Goodbye



Obrigado a ti, obrigado a voces minha gente
Nao sei o dia de amanha portanto agradeço
A quem me ouvi-o ajudou e sempre me apoiou

Agradeco-te especialmente a ti, por teres me feito ser algo melhor



Penso como o tempo, passa depressa
Do que fiz, e do que deixei por fazer
Do que não disse, mesmo quando queria o dizer

Das pequenas coisas
Que faziam parte da minha vida
Sinto que nunca lhes dei
O valor que devia

Vou ter saudades de estar deitado
E ouvir a chuva a cair
De correr para a rua
E começar a sorrir

Vou ter saudades disto e daquilo
Vou ter saudades de tudo em geral
Vou ter saudades de me sentir vivo
Mas deixa lá, não faz mal

Vou ter saudades tuas
Vou ter saudades dos meus verdadeiros amigos
Apesar de não o ter dito
Vocês foram os meus melhores amigos

Apesar de doer
Sempre continuei a viver
Independentemente, do que me pudesse acontecer

Se perder, mesmo assim irei sorrir
Porque posso ter tido pouco
Mas sei que foi verdadeiro
Partirei com um sorriso
E levarei o meu “mundo” inteiro

Quando partir nao digo adeus, direi apenas "Ate ja"

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Surrender



As pequenas coisas que sei que podia ter-te dito
E que sei que nunca te as direi
Por ter caido no esquecimento
E ter confiado em alguem


Joao Alexandre Rodrigues, mais que um irmão, uma inspiração


Abdico do pouco que tenho
Para não ter nada
Para não ser ninguém
Para começar tudo do 0
Sem a pena de ninguém

Não preciso de me rebaixar por ajuda
Não preciso de gritar por ajuda
Pois essa ajuda não veio, nem nunca virá
Sou eu sozinho no mundo
E assim, sempre será

Sorrisos falsos?
Sentimentos que não correspondiam á realidade?
Prefiro não ser ninguém
E acreditar apenas em mim, na minha verdade

Prego a mim mesmo
Seu fiel pecador
Não procuro discípulos
Não sei o que é amor

Vivo incolor
Aprendi a viver
Aprendi que nem todo o mundo
Dá para compreender

As teorias são as opostas
Portanto não quero saber, se são aceitadas
Não perco o meu tempo
Em becos e encruzilhadas

Sei no que acredito
E sei no que aprendi acreditar
Portanto nada nem ninguém
Isso me irá mudar

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Untitled



I wake up, it's a bad dream, no one on my side
I was fighting but I just feel too tired to be fighting
Guess I'm not the fighting kind


Sei o pouco que valho, sei as minhas qualidades e defeitos

Fútil e inútil
Uma ideia, tão bem cravada
Olho para ela todos os dias
Importando-me com mais nada

Não sorriu
Pois estupidamente não sei sorrir
Não sei fazer grande coisa
Pois estava destinado a sucumbir

Sei ver e escrever
Ouvir e falar
Sei dar a minha opinião
Sem ninguém se quer ma perguntar

Sei o que sou
Pouco ou ate mesmo nada
Gostava que a minha vida acabasse
Como um som duma serenata

Detesto preocupação
Quando se preocupam
Será comigo ou com o meu irmão?

Quero ser transparente
Pois sinceramente?
Já ando farto deste mundo
E desta gente

Não gosto que me elogiem
Não sei o que e sentir-me elogiado
Gosto de ser um aparte
E ver-me as coisas a passar ao lado

Sou o que sou
Sem dever nada a ninguém
Tenho defeitos
Pois toda a gente os tem

O caminho é estreito
Cada vez mais desajeitado
Não me importa o caminho
Pois faço-o sem ninguém ao meu lado

sábado, 18 de setembro de 2010

It's raining and there's no one in the street



Lately, I can hardly sleep
Days are getting longer and colder
It's raining and there's no one in the street
Two more weeks it's over


Não preciso de olhos
Para te puder ver
Não preciso de ter um corpo
Para te puder tocar
Não preciso dum coração
Para te puder guardar

Não preciso de lágrimas
Para puder chorar
Não preciso de viver
Para puder sonhar

Não preciso disto
Nem daquilo
Não preciso de nada
Mas preciso de alguém
Preciso dum caminho
Mesmo sem o sabendo bem

Não quero sentir
Não quero respirar
Quero ser imóvel
E não sair daquele lugar

Quero o que era meu
Quero saber o que é despertar
Quero ser transparente
Para ninguém me visualizar

Quero ser branco, no preto
E preto no branco
Queria ser alguém
Num mundo tão estranho

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

City's turn to dust, retaliation




Don't let a hurt me, hurry !

Medo?
Conheces o seu significado?
Tens medo de ficar sozinho?
E que o mundo te ponha de lado?

Rápido
O tempo urge em desaparecer
Cada segundo que passa
Vejo mais gente a sofrer

Vejo coisas boas
Serem levadas
Numa imensidão
De coisas más

Como se fosse um rio
Onde eu vejo o teu rosto
Onde tento tocar-te
Mas mesmo assim sabe a tão pouco

Este mundo tão viril e cruel
Onde cada pessoa
É como um actor
Que representa, o seu papel

Os meus medos
Já não fazem parte do meu subconsciente
Pois independentemente do que faça
Eu vejo-os a minha frente

Há noite, ouço aqueles
Mesmo gritos abafados
A chamarem por mim
A perseguirem-me do passado

Há segredos
Que pura e simplesmente não ficam cravados
Ate podiam retirar-nos a pele
Pois nunca seriam revelados

Eles não me perdoam
E nunca me iram perdoar
Percorrem os meus sonhos
Ate um dia me encontrar



terça-feira, 7 de setembro de 2010

Meaning of fear



Do you know the true meaning of fear?


Dias já não são dias
A escuridão começa a chegar
Enquanto permaneço de janela aberta
A espera de a ver entrar

Vejo os raios de sol
Que transmitem alegria e felicidade
Vejo as gotas da chuva
Como o meu mundo chorasse
Também de verdade

Vejo realidade
Onde a maioria vê ficção
Vejo a vida não com os olhos
Mas sim com o coração

O mundo aos poucos e poucos
Vai ser perdendo, morrendo
Deixando a loucura
E o medo

O nosso mundo um dia
Poderá ser bem real
E quando esse dia chegar
Não precisaremos dos olhos
Para nos pudermos guiar


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

She is everything and more


She is everything and more
The solemn hypnotic
My dahlia, bathed in possession
She is home to me
I get nervous, preversed
When I see her, it's worse
But the stress is astounding
It's now or never
She's coming home (Forever)

(Vermilion)

She is everything and more:

Viver sem ti
Já não é viver
É apenas contar os dias
Até desaparecer

Estou mal
Mas não consigo ver
Onde estou errado
Quero voltar ao que era
E ter-te feliz do meu lado

Não te deixei partir
Nem nunca vou deixar
No dia em que isso acontecer
Peço a morte para me com ela levar

Que me deixe no vazio
E ali apodrecer
Não importa o que me doa
Menos que não te veja sofrer

Não sou falso
Muito menos mentiroso
Sou humano
Com pensamentos dum tolo

A minha alma é tua
E o meu corpo também
Ou tenho-te do meu lado
Ou não vivo com mais ninguém

Já não brilho
Já não sou reluzente
Senti não passo duma aberração
Nem me considero gente

Desculpa se fiquei um monstro
Desculpa se ainda não consegui melhorar
Espero que ainda não seja tarde
Para contigo ficar

Se não ficar
Prefiro não ter alma, nem coração
Prefiro 1000x morrer
Do que ficar na solidão


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Adeus



Parto com um sorriso por ter aprendido a viver

Até um dia

Adeus:

Quando te sentias sozinha
E as tuas lágrimas caiam ao chão
Eu sempre estive lá
Para te dar a mão

Sempre te apoiei
Independentemente do que fosse
Sempre lutei contigo
Em qualquer batalhe que fosses

E agora sou o que?
Uma página virada?
Será que já não sirvo, para mais nada?

Viraste-me as costas
E deixaste-me sozinho no mundo
Não te preocupando comigo
Nem apenas num segundo

Foste tu que, me mudas-te
Foi por ti que eu quis mudar
Agora sou a imagem destorcida
E sem vontade de aquele mundo voltar

Ando sozinho, sim ando
Mas ao mesmo tempo sinto-me acompanhado
E tenho que te agradecer
Por sentir a dor do meu lado

Agora caminho
Sem vontade de voltar
Afinal este é o meu mundo
E aqui é o meu lugar

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tempo Pt.II



Se o tempo deixar, ainda terei muito pra contar

Tempo:

Penso que conheço o mundo
Mas o mundo é tão grande
E sei que ele também não me conhece, a mim
Apesar de sermos tantos
Todos temos o mesmo fim

Crescemos, aprendemos a caminhar
Achamos que o mundo é nosso
E que ninguém nos irá conseguir parar

Amadurecemos e aprendemos a amar
Sentimo-nos as pessoas mais sortudas deste mundo
Senti-mos uma felicidade, pela qual
Não nos conseguimos explicar

Tornamo-nos homens e mulheres
Adultos e com responsabilidades
Criamos uma família
Se houver a possibilidade

Temos filhos, e vemo-los a crescer
Imaginamos a nossa juventude
E pensamos como o tempo passa a correr

Temos netos, e o peso da idade começa a doer
O corpo já não se mexe
Como estávamos habituados a mexer
E acabamos por morrer
De velhice ou por doença
E todos aqueles anos, acabam por desaparecer

Cada minuto e importante
Cada segundo é valioso
Não damos valor ao tempo
Porque não passamos de uns tolos

E quando chega ao momento
Pensamos, “deixei tanta coisa por fazer”
É pena porque só nos apercebemos disso
Quando já estamos para morrer

A vida tanto é muito boa
Como é muito má
Queria ter dito tanta coisa
Mas essa gente aqui, já não esta

Dizer que gostava de vocês
Apesar de parecer o contrario
Que me viram crescer
E eu nunca me mostrei interessado

Sinto que dificilmente vos voltarei a ver
Apesar de ter sido e ser má pessoa, acreditem
Eu nunca vos esquecerei


Dedico:

- Aos meus avos que ja morreram a quem nunca disse o que sentia
- Ao meu irmao que nunca me deram a oportunidade que merecia
- E a minha visa-avó, que já nao fazia parte desta vida

sábado, 17 de julho de 2010

28 Weeks Later



Se existe poder, o mundo fica cego e ninguem o consegue ver

28 Weeks Later:

Onde estava o mundo
Quando tudo caia a minha volta?
Onde estavas tu
Quando gritava de revolta?

Onde estava a felicidade?
Perdida entre as chamas
E os rostos de infelicidade

Perdido, esta o mundo
Que teve tanto tempo
Para se encontrar

Agora pagam
Os desgraçados
Que eram poucos
Mas que o tentaram mudar

Onde estava eu?
Caído nalgum lugar
Se calhar ate tinha forças
Não sabia, era se me queria levantar

Se queria continuar a lutar
Quando via ao cimo do monte
As cidades a desmoronar

Vi o que a dor faz as pessoas
E o que as pessoas
Fazem a nos

Vi pessoas sozinhas
Chorando por
Estarem sós

Vi pessoas sem escrúpulos
Onde as vontades, falava mmais alto
Vi um mundo diferente, do meu

Vaguei-o por este mundo
Caído e queimado
Ate encontrar o meu mundo
Não importa quanto tempo demore
Pois terá significado

sábado, 5 de junho de 2010



De tanta coisa negativa, foste a unica coisa boa que tive em toda a minha vida

Tenho medos
Tenho receios
Tenho medo de te perder
De deixar de ser verdadeiro

Tenho medo de não te conseguir fazer feliz
De te dar paz e claridade
De te fazer sentir mulher
Medo que penses que não, te amo de verdade

Tenho medo de partir
E nunca mais voltar
Tenho medo de morrer
E nunca mais te encontrar

Medo de ficar sem ti
De ficar sem a pessoa, que eu amo de verdade
A quem vi um futuro
E quero que isso seja realidade

Quero prender-me a ti
Mais do que já me sinto ligado
Quero-me acorrentar a ti
E nunca sair do teu lado

Quero mudar o que ainda esta errado
Quero ficar bom
E deixar aqueles pensamentos
De lado

Quero seguir em frente
Quero esquecer todo o meu passado
Quero começar uma nova vida
Contigo do meu lado

Quero ver-te sorrir ainda mais
Como quando sorrias
Quero estar lá
Todos os dias

Quero abraçar-te
Quando te sentes cansada
Que te encostes a mim
E não penses em mais nada

Quero deixar de ser um puto mimado
Que tem a mania que é engraçado
Quero tornar-me um homem
Por ti completado

Agarra-te a mim
E nunca me deixes partir
Tenho medo de ir
E nunca mais te descobrir

sábado, 29 de maio de 2010

26-6-09



Anna Miguel Rita da Costa

Melhor dia da minha vida: 26-6-09

Por favor nao desistas de mim e acredita

Ultima rima
Ultimo refrão
Lágrimas caídas
No meio do chão

Não tenho vergonha de chorar
Não tenho vergonha de gritar
Tenho medo de te ver partir
E nunca mais voltar

Acreditas-te quando
Mais ninguém acreditou
Ouviste-me quando
Mais ninguém me escutou

Não se trata de cumplicidade
Existe uma ligação
Ambos sabemos
Que é verdade

O teu carinho
A tua compreensão
Era o suficiente para ficar feliz
Acredita do fundo do meu coração

O teu olhar, tão meigo
Tão doce
Olhava-te nos olhos
A qualquer hora do dia fosse

Viver sem ti
Nunca foi uma opção
Prefiro morrer
A descobrir tal sensação

Lamento todos os dias
O mal que te fiz
Choro só de pensar
Quando me dizias que te fazia feliz

Deste-me a mão
Quando parecia já não haver solução
Agarrei-me a ela de alma
E coração

Não quero ouvir-te, a chorar de tristeza
Quero que essas lágrimas, sejam sim de felicidade
Que te sintas bem comigo
Deixa-me mostrar-te que te amo de verdade

Foi o melhor ano da minha vida
Onde eu descobri, o que era a felicidade
Deposita em mim um voto de confiança
E acredita que tudo o que te disse ontem
Era verdade

terça-feira, 11 de maio de 2010



Anna Miguel Rita da Costa ♥

Mais que uma namorada, uma melhor amiga, uma mulher


Recordo-me das brincadeiras
Recordo-me dos longos dias de verão
Recordo-me das longas esperas
Sentado numa estação

Lembro-me de acordar bem cedinho
Mesmo ao som da alvorada
Lembro-me de te acordar com carinho
Enquanto eu me arranjava

O cheiro ao pão quentinho
Enquanto a manteiga, nele barrava
Lembro-me de arranjar-me pelo caminho
Pois o tempo já faltava

Era cedo no estacão
E o silêncio, por ali reinava
Só se ouvi-a, o barulho das minhas sapatilhas
Pois a carruagem não chegava

Era uma hora de viagem
Que de mim te separava
Ia contando, as estacões
Ate aparecer a que desejava

O sotaque era típico
Era um sotaque que eu tanto gostava
Entretinha-me a ouvi-lo
Enquanto por ti, eu esperava

E do outro lado da rua
Vinhas tu, bela como sempre
Davas-me um beijo meigo, pequeno
Mas quente

No momento da despedida
Caia sempre uma lágrima de tristeza
Lembro-me, de te agarrares a mim
E eu beijar a minha pequena


ALWAYS AND FOREVER *-* ♥

sábado, 17 de abril de 2010


O meu mundo gira a cada gesto teu, Anna Miguel.

O sentimento que nos une
É aquilo que nos destaca
Diferenciamos do mundo
Por onde quer que a gente passa

É algo tão sincero
Mas ao mesmo tempo, tão desajeitado
É não sermos perfeitos
Mas completarmo-nos aos bocados

É um beijo que marca
É um amo-te que permanece
É algo que não diminui
Pois contigo, cada dia ele cresce

É eu ser trapalhão
E ate mesmo desajeitado
Mas mesmo assim metes-me juízo
Nem que demore um bom bocado

As ideias são opostas
Mas o sentimento é semelhante
É como sermos duas peças
Que se encaixam num instante

É sentir-me insignificante
Mas mesmo assim eu sinto-me desejado
Desde que te tenha comigo do meu lado

Se acredito no destino?
Não, porque nada esta traçado
Sei que és o meu presente
E um futuro bem desejado


Obrigado por tudo ESQUIMOZINHA :$ ♥

quinta-feira, 8 de abril de 2010


Anna Miguel Costa ♥

Momentos:

Fizes-te, tudo ser tão simples
Tão simples e descomplicado
Fazendo-me apanhar comboios
Á procura dum abraço

Lembro-me dos minutos irem passando
Enquanto estava sentado
Na entrada da estação
Á espera de te ver chegando

Davas-me um abraço, não muito apertado
Mas bem aconchegado
Fazendo-me sentir
Um autentico felizardo

Lembro-me das conversas
Lembro-me dos nossos momentos no jardim
Lembro-me dos longos passeios
Em que te tinha sempre, agarrada a mim

Os almoços a dois
E os beijos roubados
Querendo mais vezes
Todos aqueles momentos, contigo passados

Quando as tuas lágrimas
Caíram no chão
E eu tentei apanha-las
Com as palmas das minhas mãos

O sabor amargo da despedida
Mas sempre com o sentimento, que iria voltar
Nem que tivesse que acordar as 6h da manha
Para os teus braços saltar

Aquela hora de espera
Que eu desejava que passa-se a correr
Enquanto contava as estacões
Que faltavam para te ver

Pois meses são meses
E sei bem, que não passam a correr
Mas espero os que forem precisos
Só para te voltar a ter

segunda-feira, 8 de março de 2010

Boneco de Trapos


Falta de paciencia, foto tirada por mim e nao tirada da net


Boneco de Trapos:

Não chora, quem errou
Chora sim, quem viveu
Mas nunca tentou

Alguém que deixou tudo para trás
Tudo o que mais desejava
Mas mesmo assim, não tentava
Com medo que fosse, uma tentativa falhada

Esse teu pequeno ego
Caído no chão
Pisado por aquela enorme multidão

Entre risos mudos, suspiros absurdos
Entre lágrimas derramadas
Momentos que não passaram
De puras fachadas

As tuas palavras
Todas elas representadas
Parecias uma actriz
Conforme tu me tratavas

Era um ser invisível
Um puro capricho teu
Não passava dum brinquedo
Nas mãos de quem, nunca me mereceu
Era algo tão forte
Parecer tão incerto
Algo tão perfeito
Que iria morrer de certo

Era sentir aquele abraço teu
E mesmo assim sentir-me incompleto
Perguntava-me imensas vezes
Será que aquilo foi sincero?

Vi nos teus olhos
Que tudo aquilo não era verdade
Era apenas mais um
Com o qual te sentias a vontade

Era o teu passatempo
Davas-me uso quando, te apeteci-a
Nunca pensado como me sentia
Ou o lugar que tinhas na minha vida

Um boneco de trapos
Mas este com vida
Servi-a só para aquilo
Tornando básica a minha vida

Pois por mais momentos
Eu sei que nem um foi verdade
Pois nunca passei de um boneco de trapos
Com o qual brincavas de verdade


Obrigado as pessoas que me fazem continuar a escrever

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Tempo



O tempo faz de fraco, quem nunca quis ser forte

Tempo:

A meu ver nada é perfeito
Pois para mim, tudo é bastante real
Sei ver o que percorre neste mundo
Tanto no bem, como no mal

Tanta coisa por deixar
Outras tantas por dizer
Mas no final de contas
Nunca as chegamos a fazer

Pois o tempo
É inimigo da perfeição
Como tudo na vida
Existe sempre um senão

Tanto estamos bem
Como estamos mal
Pois a vida, não é fácil
È sim bem real

Não importa
O que deixamos por realizar
Importa sim as pessoas que tivemos
E deixamo-las passar

As que nos deram valor
E que mesmo assim não quisemos saber
Aquelas pessoas que mais tarde
Choramos por não as ter

Pois a vida é á base
De derrotas e vitórias
De alegrias e tristezas
Pois nem tudo na vida
É a base de poemas

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Fear




Respiro, Vivo, Choro, Canto, Salto, Morro


Fear:

A minha escrita, não é perfeita
Muito menos desejada
Sai apenas ao seu criador
Simples e ultrapassada

As vivencias do dia-a-dia
Eu aponto-as com papel e caneta
Guardando os melhores momentos
Esses dentro da minha cabeça

Vejo o mundo, com simplicidade
Não sei ser perfeccionista
Pois a perfeição não existe, em nenhuma parte

Sou um pequeno sonhador
Num mundo que, não é encantado
Enquanto uns sonham com heróis
Eu vejo vilões em todo o lado

Poderia ser pequeno
E viver na ingenuidade
Com o tempo fui crescendo
E descobrindo, o significado da verdade

Agora sou um mero crítico
Que usa a poesia, para demonstrar o seu desagrado
Para muitos não passam de versos
Mas garanto, que estes versos têm um significado

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A realidade, dura e crua



Pois nem tudo na vida, sao só portas abertas



A realidade, dura e crua:

Dizem que Deus
Não é cego, surdo e mudo
Para mim Deus
Não é mais que um absurdo

Onde esta Deus
Quando aparece a infelicidade?
Dizem que Deus esta em todo o lugar
Será que é verdade?

O som das balas
E onde esta Deus para as aparar?
Podíamos perguntar a essas pessoas
Se tivessem vivas para contar

A esperança
Vai-se desvanecendo
Enquanto as lágrimas
Secam com o passar do tempo

O batimento?
Esse sim, vai-se perdendo
Mais um coração
Que sucumbiu de sofrimento

Para mim Deus
Não passa de uma teoria falhada
A quem viva a volta dele
Pois encontra-se á beira da encruzilhada

O medo é doentio
Bem pior, que uma doença
Entranha-se na carne
E só para quando apodreça

Não existem reis
Muito menos senhores
Existem sim, seres nojentos
Com a mania que são imperadores

Pois a dor causada
Essa, ninguém nos tira
Nem Deus consegue
Pois não passa de uma mentira

domingo, 31 de janeiro de 2010

Lux Aeterna





Luis Miguel, Thuga 19 anos Viseu

Neste blog irei publicar alguns dos meus poemas

Agradeço a quem gostar, a quem perdeu 5 minutos a ler, peço desculpa

Mais informações: thuganomics.hi5.com
www.fotolog.com/thugamiguel





Escrevo um novo capítulo
Escrevo uma nova aventura
Cheia de amor e ternura

A verdade?
Essa sim é destorcida da realidade
Dura e crua isso sim é a verdade

As chamas?
Nunca significaram destruição
Significam sim quanto negro é o teu coração

Quanto maior é a tua desilusão
Apesar de te imaginar, mentalmente
Caído no chão

As tuas lágrimas?
Essas sim vêem-se no chão
Criam uma possa, uma possa de ilusão

Ilusão por pensares que tudo era verdade
Pensares com o coração e não com a realidade
Pensares que mudarias as coisas, apenas com força de vontade

Tudo que tem um contra
Também tem um senão
É como as pessoas, aparentemente são iguais
Só mudam sim no coração

A verdade é meramente uma ilusão
E só acredita nela
Quem depende directamente do coração

Quem chora, não chora por chorar
Chora sim para se expressar
Pois aprendeu a odiar

Quem odeia?
Não deita uma lágrima no chão
Parte sim com um sorriso
Por saber que te tem na mão

Quando se trata de ódio vs ilusão
Chovem criticas
Para tentar retratar tal situação

Para mim não á definição
Não existe situação
Existe sim ódio vs ilusão

Ódio por ter sido iludido
Iludido por ter sido odiado
Pois a pessoa que se encontrava no chão
Era o meu ser desolado