segunda-feira, 30 de maio de 2011

Um dia de cada vez



Luis Miguel as coisas mudam não mudam? SIM MUDAM

Nunca fui de intregas
Nunca fui de sermões
Poupavas as palavras
Naquelas tuas discuções

Nunca dei sorrisos
Que sentia que não deveria dar
Nunca fiquei ao lado
De quem não me sabia amar

Vivo o dia-a-dia
Tanto de noite, como de dia
Olho para o céu, pedindo
Um dia conseguir te tocar
Enquanto entrego-me livremente
E deixo-me levar

Para a esquerda, para a direita
Não importa a direcção ou o lugar
Apenas que tenha sentido
E que me faça continuar

Que me faça viver
Que me faça sentir
Que me faça pertencer
Do inicio até ao fim

Pago a divida
Das desiluções que ofereci
Pago a divida
Por aquilo que não vivi

Dos sorrisos que não dei
Dos sorrisos que tirei
Daquilo que “roubei”
E que nunca mais dei

domingo, 29 de maio de 2011

Um dia



Pois tento escrever numa folha de papel
Aquilo que nunca consegui escrever no teu coração

Uma especie de mentira
Tão simples, tão acobardada
Uma mentira sem amor
E cheia de magoa

Olhos fechados
Por caminhos distantes
Fecha o teu mundo
E não te canses

Não penses
Não rastejes
Não tenhas necessidade de lutar
Pois não iria voltar

Não tentes te cegar
Não tentes magoar
Não tentes ter
O que já nao consegues agarrar

Desaparece, intrestesse
Pensa e permanece
Odeia e enloquece

Olha me nos olhos
E vê o quanto isto já nao faz sentido
Não há nenhuma frase
Que te faça ter aqui comigo

Deixa-me perdido
Naquele fundo sem fim
Enquanto me mentias
E dizias que nunca desistias de mim

Odeio ter-me um dia apaixonado
Odeio um dia, a ti ter-me entregado
Ter sido quem te encontrou
E quem acabou por ser deixado

Por ter sido quem esteve sempre errado
Quem te devia ter deixado
Pois o amor que outrora senti
Acabou por ser um fardo

sábado, 28 de maio de 2011

Take My Hand



Quantas vezes ouvi isto?

- Não vales nada
- Ès uma desilução
- Não prestas
- Morre
- Metes-me nojo
- Odeio-te
- Ès um filho da puta
- Um cabrão
- Corno
- Etc

Cansei-me de ser comparado, de dar tudo e ser sempre o trocado
Mas acima de tudo cansei-me do agora e vou viver o passado

Deixei de viver de olhos tapados
De me enganar e ser enganado
De viver a vida a espera de um fracasso

Deixei tudo de parte
Quem amava, quem gostava
Quem me era importante
Quem comigo se importava

Esta noite eu viro-vos as costas
E caminho para um sitio
Onde nenhum de vocês será capaz de me encontrar
Enquanto eu de longe vejo as vossas vidas passar

Aos poucos irei trazer o meu passado
Novo e inteiramente melhorado
Enquanto queimo todas as recordações
Ao qual me sentia agarrado

Não me importo de as apagar
Não me importo de as esquecer
Desde que consiga voltar a viver

Lembras-te de tudo?
Como se fossem pequenas fotografias
Que nas minhas mãos se encontram rasgadas
Enquanto as queimo para nao serem relembradas

Encontrei uma maneira de viver
Uma nova maneira de pensar
Algo que nem mesmo tu
Seria capaz de me acompanhar

Aos teus olhos sou o mesmo
Mas por dentro sou novo e melhorado
Enquanto apago e lixo-me
Para o que eu tinha naquele passado


terça-feira, 24 de maio de 2011

Desabafos



'Cause we're living at the mercy of the pain and fear
Until we dead it
Forget it
Let it all disappear


Não sei se tenho
O que é preciso para aguentar
Não sei se tenho
O que é preciso para não fracassar

Se as minhas ideias são claras
Se as minhas ideias ainda são correctas
Ou se não passam apenas disso
Ideias futeis e desertas

É como se fosse o fim
E ao mesmo tempo um inicio
Algo que por mais que eu tente ,não conseguiria te explicar
Portanto será que valia apena eu ainda tentar?

A relva é fresca
E nela repouso o meu corpo cansado
Enquanto as marcas
Me trazem há memoria o passado

Não esqueço
Pois para mim essa pessoa morreu
Foste como uma fotografia
Que subitamente já desapareceu

Lembro-me de quando
A minha boca bloqueava
De quando para ti olhava
E mesmo assim não chegava

Não te abandonei
Apenas deixei-te partir
Mesmo que um disse decidices aparecer
Já não estaria la para te receber

Doeu mas já passou
Amei-te, mas esse amor já acabou
Desculpa mas a minha alma não aguentou

Não iria esperar no silencio
Não iria continuar na ilusão
Se seguis-te em frente
É porque ja não habitua solução

De ti apenas guardo recordações
Grandes ou até pequenas situações
Guardo o que me marcou
Pois o resto com o tempo, até isso voou


sexta-feira, 13 de maio de 2011

PARA SEMPRE


Pois penso que já disse tudo o que tinha a dizer
Fica com quem te ama e nao com quem te fez sofrer

Boa sorte e tudo de bom para ti e para os teus

Permaneço ainda
Sem perceber
Como é que deixei
Isto acontecer

Talvez por já não seres uma garota
E teres te tornado numa grande e bela mulher
Por não ter visto o tempo passar
Por não ter conseguido enchergar

Eras bela
E aos meus olhos bela sempre serás
Não importa se não tenho forças
Para voltar atras

Não guardo magoa
Não guardo rancor
Apenas partis-te a procura de um novo amor

Foram 2 anos com tudo
Amor, tristeza, paixão
Foram 2 anos que ainda não consigo
Tirar do coração

Ainda choro
Ainda grito
Ainda gostava de puder
Ter-te aqui comigo

Ana Rita ou Ana Costa
Aquilo que te quisserem chamar
Obrigado por teres estado comigo
Mesmo nos momentos de chorar

Custa-me não ter coragem
Para te conseguir isto tudo dizer
E quando abro a boca
Acabo sempre por me arrepender

Para sempre viveras
No meu coração
Mesmo que nao seja eu o rapaz
A quem das a mão

Dificilmente irei superar
Dificilmente irei abdicar
Dificilmente irei esquecer
Dificilmente para mim
Algum dia irás desaparecer

Vives no meu pensamento
E ainda vives no meu coração
Apesar de tudo
Estarei aqui para um dia te dar a mão


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Luis Miguel


1991-2011

"Ainda me lembro de quando diziam que o tempo curava tudo
Esqueceram-se é que há coisas que mesmo com o tempo perduram"

Preciso de tempo
Mas ninguem me o dá
Queria mudar as coisas
Mas nem isso já valerá

Queria dormir
Dormir e se possivelmente
Nunca mais acordar
Queria ser feliz mas não aqui
Mas sim em outro lugar

Queria apagar tudo
Memorias, recordações
Enquanto guardava as desiluções
Servindo-me como lições

Só queria andar por ai
E sentir-me uma pessoa qualquer
Sem ter um lugar onde pousar
Assim saberia, que não me iria agarrar

Não estou farto, apenas cansado
Cansado de ver constantemente, os mesmo lugares
Lugares que em outra altura
Me fizeram ficar

Sinto-me amarrado, ou até mesmo aprisionado
Aprisionado aquelas ruas, aquela bela e grande cidade
Enquanto tudo o que tinha nela, me consume há vontade

Não consigo virar as costas
Pois talvez não me sinta, preparado para o fazer
Ou talvez já nem tenha forças, para o perceber

Obrigado por teres sido tudo
Quando agora fico-me pela sensação
De não ser apenas nada

Pois como dizem, o tempo cura tudo
Ou entao, não cura nada
Apenas não vou esperar
Que me caia em cima a desgraça

Pois dessa desgraça eu vou vivendo
Enquanto aos poucos, eu já me sufoco
Pois para mim já não é viver
É apenas apanhar os destroços

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Together We Will Live Forever



Até um dia

Considero-me cego
Apesar de ver
Considero-me burro
Por nunca ter conseguido perceber

Por não ter conseguido esquecer
Por não ter conseguido desaparecer
Por não ter feito nada, que realmente
Não fizesse nem a ti sofrer

Podia ter partido
Mas estupidamente, nao parti
Poderia ter esquecido
Aquilo que não vivi

Pensar que voltarias
Enquanto enganava-me a mim, e há verdade
Pois tu não voltarias nem hoje, nem amanha
E essa é a apenas a realidade

Ponho os caprichos de lado
Enquanto dos meus sonhos
Faço um papel amachocado

Escrevo ainda por ti
Enquanto me desprendo de outra hora
Do meu grande amor
Enquanto os meus olhos, já não brilham
A nao ser de raiva ou de dor

Foste a minha melhor obra-prima
Em 2 anos, nunca escrevi tao bem na vida
Contigo aprendi a sentir-me verdadeiramente bem
Aprendi a ser feliz, a sentir-me amado
Agora esta na hora de me colocar no passado

Talvez já não haja mais para dar
Como se fosse uma fonte
Ao qual a água lentamente
Deixa de chegar

Talvez seja tempo
De te deixar ir
De te deixar voar
Obrigado meu pequeno anjo
Mas é hora de repousar

É hora de parar
E por aqui, deixar-me ficar
Pois já estas a um nivel
Ao qual não te consigo acompanhar

Minha pequena estrela
Continua simplesmente a brilhar
Pois por mais anos que passem
De ti, eu erei me sempre lembrar

Já nao fico há base do perdão
Pois não apagaria tanta desilução
Portanto o melhor será mesmo, deixar-te partir
Enquanto contruis uma nova felicidade
Da qual eu não consigo destruir