segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Even, I lost my mind


But you’ll always be my hero
Even though you’ve lost your mind

O melhor da minha vida és tu, Ana Costa


Na nossa história
O futuro parecia tão brilhante
Tão louco, tão fascinante

Na nossa história
Aos teus olhos, eu era perfeito
Era simples e vivi-a o quotidiano

Eras como um poema
Ao qual nunca dei um fim
Lembro-me das tardes
Em que te tinha ao pé de mim

Lembro-me das manhas
Lembro-me das tardes
Lembro-me do seu significado
Lembro-me das despedidas
Doíam um bocado

Lembro-me que te amo
Como nunca amei ninguém
Tive atitudes erradas
Ambos sabemos bem

Era tudo tão simples
E tão dês complicado
Bastava ter-te do meu lado

Vales tanto
Mesmo eu, valendo tão pouco
Sem ti, eu não seria nada
Fica comigo, não te peço mais nada

sábado, 29 de janeiro de 2011

Uma moldura e um mealheiro



Por mais que te queira
Já nao te consigo fazer ficar
Os momentos já nao os posso viver
Mas posso os recordar
Enquanto estas pequenas coisas
Para sempre vou as guardar


Não precisava de ter olhos
Para te ver
Não precisava de ter braços
Para te tocar
Não precisava de ouvir
Para te conseguir acompanhar

Não precisava de nada
Pois tinha tudo
Tinha te ao meu lado
Era um sortudo

A minha sorte acabou
E ao teu lado
Infelizmente já não estou

Precisava e preciso de ti
Mas já não te consigo alcançar
Estas demasiado longe
Se calhar já nem vale a pena, procurar

Vou-me lembrar de ti
Sempre com um sorriso na cara
Mesmo que agora já não seja ninguém
Que não tenha mais nada

Desde almoços
Aos simples momentos
Continuaram aqui todos, cá dentro

A minha alma está cansada
E a meio do caminho parece ficar
Mesmo que te quisesse acompanhar
Tu comigo não querias ficar

A distância vou te vendo
A distância mesmo assim vou te amando
Mesmo que a distância te traga alguém
Mesmo assim arrisco esperando

Deixo-te ir com o vento
Percorrendo um mundo inteiro
Serás quem eu sempre quero
Pois mesmo que já não acredites
O que eu sinto por ti é verdadeiro

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Requiem

Ana Costa, amo-te

And if you go
I wanna go with you
And if you die
I wanna die with you

Take your hand
And walk away

A felicidade
Tara em chegar
Enquanto a dor
É lenta ao passar

Os dias são longos
Frios e côncavos
Enquanto a minha alma
Parece convexa
Não passa duma alma
Torta e incerta

Mais incerta, só se for
Aqueles caminhos
Onde sistematicamente, continuo a passar
São caminhos longos, mas da para pensar

Da para sentir realmente
A tua falta
Como se fosse um espelho, sem reflexo
Partido, sem alma

Os meus gritos
Perdem-se no vazio
São esses gritos
Que me guiam o caminho

És a minha maior vontade
És como um desejo
Que já não é realidade

Já nada é verdade
A única verdade
É que me sinto sozinho
Sem ti na minha vida

És a luz
Que aos poucos, se afastou
És tudo
Mas até isso, o tempo levou

Talvez estejas melhor
Sem mim
Mas continuaras na minha cabeça
Desde o inicio até ao fim

O meu sonho perdeu-se
E a esperança, o sonho com ela levou
Não será a mesma coisa
Pois o tempo de mim
Te tirou

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

For The First Time

És tudo para mim Ana Costa, obrigado por tudo
Amo-te mesmo


Quando ela precisou de mim
Muitas vezes, eu não estava
Até que chegou ao ponto
Em que se fartará

Partiu e eu fiquei
A vê-la partir
Enquanto me arrependia cada vez mais
Por a ter feito desistir

Cansou-se de mim
Cansou-se dos meus fracassos
Só quer ser feliz
E não ter um moço que não dá conta
Dos recados

O moço sente-se sozinho
E abandonado
Mas sabe que será quase impossível
Voltar a tê-la, como teve no passado

A felicidade dela
É o suficiente para ele ser feliz
Preocupa-se com ela
Como se fosse o mestre e a sua aprendiz

As noites ainda choro
E muitas vezes, eu chamo por ti
Queria-te do meu lado
Sem ti sinto-me vazio e deslocado

Foi um misto de loucura e estupidez
Fico triste por te amar
E não conseguir ter

Continuas a ser o meu pilar
Mesmo que já não te tenha
Continuas a dar-me estabilidade
Só gostava de te ter
Pois eu amo-te de verdade

Desistir não desisto
E as minhas costas duvido
Que alguma vez as conseguisse te virar
Só te posso garantir que estarei sempre aqui
Independentemente do que se passar

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

We are broken



When the white flag is open, my heart is broken

O meu coração é teu
A minha vida é tua
Só é pena que sejas a minha vida
E eu nao faça mais parte da tua


Nunca pensas-te
Como seria se nada tivesse acontecido?
Como se pudesses passar uma borracha
E ficar tudo esquecido?

Infelizmente não posso apagar
Nem modificar o passado
Por mais que me sinta culpado
Não consigo viver como se não tivesse nada se passado

Tenho remorsos do mal que te fiz
Da dor que te causei
Quanto a única coisa que queria
Era ter-te feito bem

Por mais vezes que bata com a cabeça na parede
Não é por isso que as coisas vão mudar
Por mais vezes que chore
Não é isso que te iria fazer voltar

Sinto-me sem vida
Sem cor
Sem brilho
Ou até mesmo esplendor

Se calhar o meu mal
Foi nunca ponderar
Que algum dia te podia ter perdido
Que algum dia podias já não me amares
E não te ter comigo

Foi um erro não ter ponderado
Não ter pensado em varias alternativas
Para contornar o final trágico

Sempre foste a minha vida
Mesmo que os meus actos
Parecessem o contrário
Se calhar não me esforcei
Foi o necessário

Não tens culpa
Porque eu é que sempre estive errado
Como seria se nada do que aconteceu
Não se tivesse passado?

Não me arrependo do que vive
E do que acabei por aprender
Arrependo-me foi das atitudes
Que levaram-me a te perder

Do que me vale querer morrer?
Seria o caminho mais fácil
Para não sofrer

Se tiver que sofrer
Que sofra o que merecer
Não me importa
Doa o que me doer

Se desisti?
Estupidamente ou não, mesmo assim
Eu vou acreditando
Mesmo que a esperança diminua
Eu vou pedir a Deus que me deixe tentando

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ana Costa



Amo-te mais que tudo na vida Ana Rita

Não sou de desistir
Não sou de me sentar
Enquanto vejo o mundo todo, a passar

Nunca fui de abdicar
Independentemente da situação
Continuava a lutar

Aprendi a saber o que é o essencial
E o que é o mais importante
Aprendi a saber o que é normal
E o que é berrante

Aprendi contigo a rir
A ser feliz
A não ser tão preocupado
A tentar relaxar, nem que fosse por um bocado

Meti coisas de lado
Deixei de dar valor a coisas inúteis
Não precisava delas
Pois eram coisas estúpidas e fúteis

Aprendi a ser mais arranjado
Aprendi a ser mais carinhoso
Mesmo que fosse por um bocado

Aprendi a não ter medo
De dizer o que me vai na alma
E isso devo-te a ti
Pois sempre me fizeste falta

Aprendi tanto
Mesmo as vezes achando que é tão pouco
Aprendi a ser melhor
E não me sentir oco

Devo-te tanto
Que nem numa vida iria conseguir-te pagar
Sempre foste incansável comigo
E quanto a isso não tenho nada a apontar

Ensinaste-me que o meu aspecto
Não era o mais importante
Que era sim a minha pessoa
E não se era feio ou deslumbrante

Tentas-te mudar o meu jeito desajeitado
Tentas-te me fazer uma pessoa melhor
Um melhor namorado

Aprendi a ver não só as coisas pela marca
Aprendi que uma coisa barata
Faz o mesmo que uma coisa cara
Aprendi a gostar até de bacalhau
Aprendi que ir de vez em quando ao macdonalds
Nem é assim tão mau

Tenho tudo
Desde bilhetes a talões
Guardo tudo desses dias
Como se fossem recordações

Até no fio tentei te imitar
É pena que o coração tenha sido diferente
Mas mesmo assim não o deixei de tirar

És tudo mesmo achando que não és nada
És a pessoas mais importante da minha vida
E a meu ver, ter-te bastava

Obrigado por me corrigires
Obrigado por sempre me ajudares
Amo-te mais que tudo na vida
Só é pena não acreditares

domingo, 9 de janeiro de 2011

04-04-09



De biliões de palavras só tenho uma para te dizer: OBRIGADO

Obrigado por tudo, és e sempre serás a pessoa mais importante da minha vida

Os dias tardam em chegar
Enquanto os minutos
Parecem uma eternidade
Á espera de vê-los passar

Os vidros têm pó
E a casa cheira a mofo
Não me importo
Vivo sozinho no desconforto

As noites são geladas
E o silêncio, é o meu maior medo
Tenho medo de ficar sozinho
E viver no desalento

Aqui passo primaveras e verões
Nestas paredes partilhei
Alegrias e desilusões

Aqui pelo menos uma vez na vida
Soube que tinha um significado
Soube que era feliz
Que tinha alguém do meu lado

Mas com o tempo
Cai na realidade
Estou sozinho no mundo
Sem a minha cara-metade

Não importa para onde vá
Pois nada será igual
Continuarei a estar sozinho
Tanto no bem como no mal

Saberei que poderei cair
E não terei ninguém para me levantar
Que terei que caminhar sozinho
Custe o que custar

Que se tomar decisões erradas
Não estarás lá para me ajudar
Serás feliz com outra pessoa
E com isso não me devo preocupar

Saberei que os meus actos e acções
Não serão sinónimos de alegrias e desilusões
Que não precisarei de agradar
Pois já não te tenho, nem vale a pena tentar

Sei que o que me sabe agora á pouco
Futuramente me saberá a nenhum
Pois ficar sem ti
É como vir ao mundo, sem um significado
É como estar morto ou acordado

Sei que sem ti, não sou nada
E que muito menos serei alguém
Sei também que não me queres
Sim eu sei

Sei que faço parte do passado
Que não precisas de mim
Ao teu lado

Sinceramente não aguento, não aguento viver assim
Se pudesse morrer já, mesmo assim eu morria
E por um momento não hesitava
Levaria um sabor a pouco
Mas mesmo assim um sorriso na cara

Mas antes disso
Fico aqui a ver-te partir
Enquanto desapareces ao longe
E a saudade começa a consumir

Pois espero um dia
Ainda te ver voltar
Ter uma vida contigo
E ouvir-te dizer que nunca me deixas-te de amar

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Devaneios



O pouco para muitos é insuficiente
Enquanto os que vivem com pouco
Mesmo tendo pouco
Vivem felizes, vivem contentes

Ás vezes um simples riso vale mais que 1001 coisas


Porque tentamos ver
Mesmo que os nossos olhos estejam fechados?
Porque tentamos agarrar
O que dificilmente será agarrado

Conseguir brilhar
Mesmo sabendo que não somos reluzentes
Tentarmos ser felizes
Quanto não passamos de mera gente

Traça o meu perfil
Traça-o com um marcador desajeitado
Transforma-me no que quiseres
Apenas não me deixes de parte, abandonado

Risca se quiseres
Rasga-me se te apetecer rasgar
Faz o que quiseres
Pois mesmo assim eu vou te amar

Apaga a minha mente
Retira o meu coração
Troca-me os pés
Pelas mãos

Prende-me
Amara-me
Faz o que bem te apetecer
Não me iria mexer
Doe-se o que doer

Sonho bom
Sonho mau
Apenas pequenos sufocos da minha realidade
Não passavam de ilusões
Até as ter tornado verdade

Não corro
Mas dificilmente fico parado
Não importa o tempo que leve
A sair daquele bocado

Olho
Mesmo sabendo que também estou a ser observado
Não importa a direcção
Não me sinto ameaçado

Fujo do meu passado
O tal que nunca fechei com um cadeado
E quando ele cair sobre mim
Só espero ficar firme e levantado

Pois com o tempo fui
Perdendo o medo que tinha de ti
Fui deixando de depender
De me aprisionar a ti

Com o tempo consegui me libertar
Agora á vícios do passado
Que espero nunca mais
Vê-los voltar

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

It's always been inside of you



Boom, boom, boom
Even brighter than the moon, moon, moon
It's always been inside of you, you, you
And now it's time to let it through


Supera
O que nunca foi superado
Recupera
O que nunca foi realmente conquistado

Vive
O que nunca foi desejado
Vive o presente
E não o passado

Ri, chora
Aprende a rir, aprende a chorar
Aprende 1001 coisas
Que te façam continuar

Rima
Aprende a rimar
Escreve tudo o que te vier a cabeça
E por um momento deixa-te de preocupar

Luta
Se sentires que deves lutar
Desisti
Se não tiveres mais nada que te faça continuar

Riu quando devo rir
Choro quando sinto que devo chorar
Escrevo quando preciso “disto”
Para me animar

Refugio-me
Quando sei que me devo refugiar
Não me interessa o lugar
Apenas que a minha alma possa descansar