domingo, 30 de outubro de 2011

O pouco de mim



Ao longo da minha vida
Sei que vou ter muita coisa por dizer
Agora eu digo, no dia em que parar de escrever
È porque estarei quase a morrer

Sentimentos pragmáticos
Com uma fiada de vazio
Já escrevi tantos poemas
Que até já perdi o fio

Já vi tantos rostos
Prenchidos com alegria
E outros tantos com infelicidade
Já vi pessoas a baterem no fundo
Quando eram boas de verdade

Conheci gente fantastica
Onde muita entrou no meu coração
Enquanto outras não passaram de conhecidos
De uma tremenda desilução

Já errei, já falhei
Já soube o que era ser feliz
Já soube o que era sofrer
Já vive um pouco de tudo
Até já soube quase o que era morrer

Sempre que cai, mesmo com dificuldade
Sempre me consegui levantar
Sempre regresei mais forte
E com uma enorma vontade de lutar

Sempre te soube, ou pelo menos
Sempre te tentei apoiar
Mesmo que não tenha conseguido
Não deixei de o tentar

Deite o meu carinho
Mal ou bem deite o meu amor
Mesmo que venha a viver sozinho
Tentarei ser feliz no meu interior

Nunca deixarei de escrever
Nunca deixarei de me expresar
Até mesmo que nao tivesse portatil
Numa folha eu iria continuar

Mesmo que não
Houvesse nada para dizer
Alguma coisa eu tentaria vos contar
Não importa o sitio
Muito menos o lugar

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