segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E é o limite



Acho que aos poucos cheguei ao limite da minha vida

Se acreditava nos sonhos?
Sim, acreditava
Mas com o tempo, deixei de acreditar
Com o tempo, deixei-me levar

Deixei de ver, de acreditar
Deixei de ter esperança
Em que um dia, iria voltar

O vento, é apenas o vento
Quente ou frio, é me igual
Desde que não me afecte, não tem mal

Lembro-me dos sabores
Lembro-me de ter paladar
Agora só sinto, as minhas pernas
A cair, a cambalear

Lembro-me de cair
E já não ter força
Para me levantar
Lembro-me de tentar
E mesmo assim não dar

A esperança aos poucos
Foi perdendo para a realidade
Acreditarias numa coisa
Mesmo sabendo que não é verdade?

Darias valor a uma farsa?
A uma graça?
Algo que não te fizesse feliz
Que te deixasse numa desgraça?

Acreditavas nisso?
Tinhas esperanças nisso?
É como se a tua ficasse presa, bloqueada
E tu nela, serias nada
Pura e simplesmente, nada

Se acreditava, que a esperança vinha
Então tive todo este tempo enganado
Pois a esperança não vem, de nenhum lado

Cai no erro, onde muitos caíram
Que foi em aprender, a sonhar
Agora permaneço nesta praia
Á espera de um dia, ver os meus sonhos voltar

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