segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Obrigado por tudo



Não te obrigo a ficar, mais uma vez OBRIGADO
Quanto a mim? Quanto a mim é isto que agora me faz ficar

Sento-me e recordo
Tudo o que a gente passou
Desde o primeiro dia
Ate ao dia em que acabou

Ainda sinto a ansiedade daquele dia
Da viagem que parecia longa, e sem fim
De contar as estações que faltavam
Para te ter ao pé de mim

Foi bom
Foi bonito
Fez-me me sentir especial
Um doce, um menino

Não enterro o que foi nosso
Porque simplesmente não consigo enterra-lo
Prefiro recorda-lo
Mesmo sabendo que vai doer um bocado

Ainda guardo as tuas coisas
A roupa, o creme
Como se o tempo, por ali não tivesse passado
Podem passar anos, mas vão continuar a estar ali guardados

Não sou correcto, não sou perfeito
Pois tudo o que é bom, infelizmente tem um fim
É pena, pois apesar de tudo
Continuo a precisar de ti

Não quero mudar, não quero melhorar
Quero ser o mesmo
Para um dia quem sabe
Podermos recordar

Mesmo que me custe, eu tenho que te deixar partir
Tenciono olhar para ti e não chorar
Dar-te um pequeno sorriso
E agradecer-te por ter aprendido a amar

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