domingo, 20 de março de 2011

Past



Ate poderia dizer que sou o presente, senão fizesse parte do passado

Sobe aquela colina
E espera ate ao dia em que chegar
Olha para o horizonte
Ate o teu olhar me encontrar

Grita e diz-me que sou teu
Enquanto eu corro para ti
Como se não tivesse dor
Como se te tivesse aqui

Agarra-me abraça-me
Não me deixes partir
Pois tenho receio
De nunca mais te sentir

O que eu desconheci-a
Eu sabia que estarias lá para me explicares
Como seu eu fosse uma concha vazia
E precisasse de ti para me completares

O teu sorriso era o meu
A minha respiração ficava
Sempre um pouco acelerada
Bastava ter-te apenas ali
Para não me interessar mais nada

Ainda me lembro
Quando eu te chamava
Quando olhava-te nos olhos
E dizia que te amava

Lembro desse brilho
Desse brilho que tu me davas
Mas agora esse brilho não passa
De águas passadas

Ainda te vejo
Mesmo sem te ver
Ainda te desejo
Mesmo sem te ter

Percorro as ruas
Subo e desço pelas calçadas
Enquanto as memórias
Parecem nelas ficar marcadas

O meu valor?
Não passam duns meros centavos
Pois eu já não sou o presente
Sou uma página do passado



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