Considero-me cego
Apesar de ver
Considero-me burro
Por nunca ter conseguido perceber
Por não ter conseguido esquecer
Por não ter conseguido desaparecer
Por não ter feito nada, que realmente
Não fizesse nem a ti sofrer
Podia ter partido
Mas estupidamente, nao parti
Poderia ter esquecido
Aquilo que não vivi
Pensar que voltarias
Enquanto enganava-me a mim, e há verdade
Pois tu não voltarias nem hoje, nem amanha
E essa é a apenas a realidade
Ponho os caprichos de lado
Enquanto dos meus sonhos
Faço um papel amachocado
Escrevo ainda por ti
Enquanto me desprendo de outra hora
Do meu grande amor
Enquanto os meus olhos, já não brilham
A nao ser de raiva ou de dor
Foste a minha melhor obra-prima
Em 2 anos, nunca escrevi tao bem na vida
Contigo aprendi a sentir-me verdadeiramente bem
Aprendi a ser feliz, a sentir-me amado
Agora esta na hora de me colocar no passado
Talvez já não haja mais para dar
Como se fosse uma fonte
Ao qual a água lentamente
Deixa de chegar
Talvez seja tempo
De te deixar ir
De te deixar voar
Obrigado meu pequeno anjo
Mas é hora de repousar
É hora de parar
E por aqui, deixar-me ficar
Pois já estas a um nivel
Ao qual não te consigo acompanhar
Minha pequena estrela
Continua simplesmente a brilhar
Pois por mais anos que passem
De ti, eu erei me sempre lembrar
Já nao fico há base do perdão
Pois não apagaria tanta desilução
Portanto o melhor será mesmo, deixar-te partir
Enquanto contruis uma nova felicidade
Da qual eu não consigo destruir
Sem comentários:
Enviar um comentário